Quero falar sobre o lamentável caso de ataque terrorista em Orlando em uma boate gay ter sido associado a direita por Jean Wyllys e sua turma.
Eu não consigo me identificar 100% nem com a direita nem com a esquerda. Posso concordar em parte com um lado e em parte com outro lado.
Porém, noto que o Feliciano dessa vez está certo. Com razão, o mundo presta suas condolências às famílias das vítimas. Mas... E quanto aos cristãos que são assassinados pelo Estado Islâmico e o mundo ignora?
Postar isso em sua time-line foi o suficiente para receber ameaças de ativistas dizendo, inclusive, que irão estuprar suas filhas.
O que tem a ver uma coisa com a outra? O que a família dele tem a ver com suas opiniões pessoais? Dizer que os cristãos que são perseguidos pelo Estado Islâmico também merecem atenção é homofobia?
Depois do ex BBB associar o atentado a homofobia e ligar a certos evangélicos brasileiros, surgiram diversas postagens no facebook do tipo:
“Se você acha que ser LGBT é pecado, você também puxou o gatilho”. Ora, isso expressa a ideia idiota de nosso tempo que confunde discordância com discriminação. É como dizer: se você ama, deve concordar com tudo o que o indivíduo faz. Se você discorda do que ele faz, deve odiá-lo.
Tudo bem que pessoas podem exagerar nestas colocações e outras serem de fato homofóbicas, mas dizer que todo aquele que crê que a homossexualidade é um pecado é responsável pela morte de gays é de uma ignorância infinita. É o mesmo que afirmar que judeus são responsáveis pela morte de quem come bacon por considerar que comer de carne de porco é pecado (esses judeus baconfóbicos).
Pelo contrário do que muitos dão a entender, seja eles de direita ou esquerda, é possível amar 100% mesmo discordando 100%.
Aliás, os pensamentos de Deus são diferentes dos meus e mesmo assim Ele me ama. Porque eu deveria odiar quem pensa diferente de mim?